quarta-feira, 19 de junho de 2013

Acadêmicos de Ciências Biológicas da URI Santiago fazem viagem técnica pelo Estado

Um grupo de estudantes composto por acadêmicos do I, III, V, VII e IX semestre do curso de Ciências Biológicas, acompanhados das professoras Vanessa dos Anjos Baptista e Ana Cristina Sapper Biermann, fizeram viagem técnica pelo estado no último fim de semana. Foram visitados o Banhado São Donato (abrangendo municípios de Itaqui e Maçambará), o Parque Estadual do Espinilho (localizado em Barra do Quaraí) e o Cerro do Tigre (localizado entre Alegrete e Manoel Viana).
Foram observadas e identificadas várias espécies de aves, bem como de plantas durante todo o trajeto.











terça-feira, 18 de junho de 2013

Escassez de recurso naturais

A partir da escassez dos recursos naturais, somado ao crescimento desordenado da população mundial e intensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas econômico e natural, e faz do meio ambiente um tema literalmente estratégico e urgente.

Durante o período da chamada Revolução Industrial não havia preocupação com a questão ambiental. Os recursos naturais eram abundantes, e a poluição não era foco da atenção da sociedade industrial e intelectual da época.


A partir da escassez dos recursos naturais, somado ao crescimento desordenado da população mundial e intensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas econômico e natural, e faz do meio ambiente um tema literalmente estratégico e urgente. O homem começa a entender a impossibilidade de transformar as regras da natureza e a importância da reformulação de suas práticas ambientais.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

'Serpente das profundezas'

- Biologia Marinha

Peixe-remo ou regaleco é uma espécie de peixe que pode medir 17 metros. As imagens ajudaram pesquisadores a estudar melhor o animal.

Pesquisadores da Universidade Estadual da Louisiana, nos Estados Unidos, conseguiram captar imagens inéditas de um peixe-remo (Regalecus glesne), também chamado de regaleco, que vive nas profundezas do mar.

De acordo com Mark Benfield, pesquisador e responsável por realizar as imagens na região do Golfo do México com um veículo operado remotamente, as imagens ajudaram a dar mais detalhes sobre esta espécie no estudo publicado no início de junho no “Journal of Fish Biology”. Foi a primeira vez que o animal foi perfeitamente visualizado.

O regaleco é um dos maiores peixes do mundo. Segundo Benfield, essa espécie pode atingir entre 8 metros e até 17 metros de comprimento e vive em águas temperadas e tropicais, a uma profundidade de até 3 mil metros. Alguns pesquisadores gostam de se referir a este animal como serpente marinha.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Biológicas da URI - Santiago em Bonito/MS

Na última semana, os acadêmicos do curso de Ciências Biológicas da URI - Campus de Santiago, acompanhados dos professores Ludmilla Ribeiro, Vanessa Baptista, Vânius Veiga e Cisnara Amaral, realizaram viagem a Bonito - Mato Grosso do Sul.
Os lugares visitados foram: Gruta do Lago Azul, Propriedade Particular da Nascente Azul, Rio Formoso e Balneário Ilha o Padre.







 


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Final (por Rubia Santi Pozzatto)


O mundo correndo
As nuvens indo embora
O sol chorando lagrimas de fogo.
Matas secando,
Motosserras funcionando
Fogo queimando
Vidas inteiras...
Água correndo,
Terra descendo,
Em forma de cachoeiras.
Janelas abertas
Casas desertas
Sem teto estão.
Animais sem rumo,
Cigarro sem fumo
Acabou a plantação!
Olhares curiosos
Pensamentos chorosos
Se perguntando o porque.
A vida acabando
Os rios secando
Com pedras a os encher.
Vidas passadas
Cruzam as estradas
Trazendo trovoadas
 Ao amanhecer.
Horas incertas
Pessoas inquietas
Pensando no que fazer
Namorados juntos
São dois ou três defuntos
Que morreram sem saber porque.
O mundo acabando,
Pessoas cantando
Um hino sem rima
Para alguém em paz morrer.
Usinas sem água
Sem luz estão as casas
Que já não existem,
 Muros caídos,
Animais perdidos
Carros afogados
Água por todos os lados
Levando quem quiser.
O vento soprando
Por hora vai cantando
a vida que se esvai.
As estrelas sem brilho
fazem o estribilho
Da musica da paz!
No céu não há lua,
Nem a lagrima é mais sua
Porque alguém descobriu o que fazer.
Se olhares se vão,
Outros esmolam o pão
Pés na rua
Calçada ou nua
A terra é uma mulher.
O vento que sopra,
Traz rumo pra tropa
Que segue sem destino
A voz do desatino
Que não sabe onde vai.
Dos olhos fechados,
Agora encaixotados,
Nem lagrimas sai.
A Terra poluída
A historia é sofrida
E o ser humano é o pai. 
                                   

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Nota de Falecimento

Na tarde de ontem, quarta-feira (15-05-2013), nosso mascote que residia no aquário do Laboratório de Zoologia, acabou falecendo.
A acadêmica Andressa Bitencourt Delevati, do 7º semestre, o encontrou boiando ao chegar no local. O peixe foi doado pela acadêmica Greyce Lopes Boff, também do 7º semestre, e já estava no curso há dois anos, sendo sempre muito bem alimentado (às vezes até demais), o que é uma das hipóteses de causa de sua morte.
Infelizmente, menos um individuo a alegrar as tardes da Coordenação de Ciências Biológicas.

É bom saber...


terça-feira, 14 de maio de 2013

Planeta está em 'zona de perigo' com alta concentração de CO2


         A concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, que superou pela primeira vez a marca de 400 partes por milhão (ppm) na última semana, deixa o planeta em uma "zona de perigo", advertiu nesta segunda-feira (13) a secretária-executiva para o clima das Nações Unidas, Christiana Figueres.
- "Com 400 ppm de CO2 na atmosfera, superamos o limite histórico e entramos em uma zona de perigo", afirma Figueres, citada em um comunicado divulgado em Bonn, na Alemanha, sede da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês)
- "O mundo tem que acordar e perceber o que isto significa para a segurança dos seres humanos, para seu bem-estar e seu desenvolvimento econômico", completa Figueres, que destacou também que "ainda existe uma oportunidade para evitar os piores efeitos da mudança climática" e fez um pedido à comunidade internacional para dar uma "resposta política capaz de enfrentar este desafio".
          Ela lembrou também da rodada de negociação climática entre os países, que deve ocorrer no fim do ano na Polônia, que terá como foco a construção de um novo plano global para conter as altas taxas de CO2 na atmosfera.
         O novo tratado (ou protocolo) está previsto para ser assinado em 2015 e entrar em vigor a partir de 2020 – tempo de espera considerado longo por nações vulneráveis para assumir compromissos mais firmes. Ele substituirá o Protocolo de Kyoto, único acordo já ativo pelo qual parte dos países ricos se compromete a reduzir seus gases estufa.
Emissões descontroladas
           Relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) divulgado no ano passado alertou que, mesmo se até 2020 os países aplicarem políticas públicas que ajudem a reduzir a emissão de gases de efeito estufa, o limite máximo proposto pelos cientistas para aquela data terá sido ultrapassado.
         De acordo com o relatório “A lacuna das emissões”, em tradução livre do inglês, mesmo que todos os países cumpram nos próximos oito anos o que foi prometido em acordos climáticos firmados em conferências da ONU, eles ainda emitiriam 8 bilhões de toneladas (gigatoneladas) de gases a mais que o limite proposto para 2020.
           O teto de emissões fixado por cientistas para 2020 é de 44 gigatoneladas de CO2 equivalente (medida que soma a concentração de dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e outros gases).

          No entanto, há um cenário pior, caso nada seja feito. Se nos próximos oito anos nenhum governo cumprir o que prometeu e as políticas verdes deixarem de ser vistas como prioridade - acrescentando ainda o desenvolvimento econômico previsto para o período, as emissões de gases ultrapassariam em 14 gigatoneladas o limite calculado pelos cientistas.

Zoológico holandês registra parto de filhotes de tigre-de-sumatra


        As câmeras do zoológico de Arnhem, na Holanda, registraram o nascimento de dois filhotes de tigre-de-sumatra. A cena foi captada por câmeras de vigilância que monitoram a jaula 24 horas por dia.
       O parto aconteceu na madrugada do último dia 5. O processo levou uma hora e meia, mas foi editado em um vídeo com pouco mais de cinco minutos . As imagens em preto e branco mostram claramente o trabalho de parto da tigresa, que dá à luz sozinha em sua jaula.
       No momento do parto, a mãe precisa mesmo ficar sozinha e sem nenhum tipo de estresse. Se se sentir ameaçada, a mãe pode até comer o próprio filhote. Os novos moradores do zoológico de Arnhem só serão exibidos para o público depois de quatro semanas.


quarta-feira, 8 de maio de 2013

Curso sobre animais peçonhentos do RS

Na última semana, as Ciências Biológicas da URI participou de um curso bastante valioso, denominado “Peçonhentos e Venenosos: Ecologia, Identificação e Prevenção de Acidentes com Animais de Interesse Médico do RS”, ministrado pelo acadêmico do curso de Ciências Biológicas da UFSM, Miguel Machado.
Foram 3 dias de conversa sobre taturanas, lacraias, aranhas, escorpiões, serpentes, entre outros, além de uma saída de campo feita na própria universidade.









sexta-feira, 3 de maio de 2013

Reaproveitamento de latas

Sabe aquela lata de café, leite em pó ou mesmo de achocolatado? Se você tem o hábito de alimentar passarinhos (ou gostaria de ter), é uma boa maneira de fazer o bem para os animais e para si mesmo, reaproveitando aquilo que iria para a lixeira!



terça-feira, 30 de abril de 2013

3ª edição dos Jogos Universitários da URI!

No último fim de semana (27 e 28 de abril) aconteceu a 3ª edição dos Jogos Universitários da URI Campus de Santiago. Idealizado pela Profª Drª Ludmilla Oliveira Ribeiro e promovido pelo Diretório Acadêmico de Ciências Biológicas, o evento busca integrar técnicos, graduandos, professores e funcionários da URI por meio do esporte.










Premiação:
1º lugar: Medalhas e um capão
2º lugar: Medalhas e três fardos de cerveja
3º lugar: Um fardo de cerveja


Em 3º lugar ficou a equipe Só Kanela, representante do curso de Direito.



O vice-campeão foi o time Equipingola, representante do curso de Administração.



E a grande campeã foi a equipe Clube União de Jaguari, também representante do curso de Direito.


(Fotos: Felipe Aires)

terça-feira, 23 de abril de 2013

Quem ameaça quem de verdade?


Nos últimos dias, temos acompanhado uma série de discussões sobre o 'atraso nas obras de uma hidrelétrica' por conta de um 'sapinho que cabe na palma da mão' e infelizmente a abordagem dada sempre coloca o pequeno anfíbio como vilão, quando na verdade seria justamente o contrário, a obra ameaçando o animal! 

Uma das reportagens mais comentadas foi a veiculada pelo site "Zero hora" (veja a reportagem aqui: http://tinyurl.com/bwtlcdp), que também comentou sobre outro sapo que emperrou outra obra e sobre o comentário do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a questão (veja o vídeo aqui: http://www.youtube.com/watch?v=Qzu-qrBQkPs).

Por conta disso, gostaríamos de divulgar essa Carta Eletrônica enviada ao "Zero hora".
Vale a pena parar para ler! 
"Carta eletrônica enviada a Zero Hora.
Caros editores e redatores da ZH,

É vergonhosa a postura da ZH perante o polêmico caso do licenciamento ambiental da PCH Perau de Janeiro e seu envolvimento com a espécie endêmica e ameaçada de sapo, Melanoprhyniscus admirabilis.
O texto foi construído de forma extremamente parcial, onde a posição técnico-científica, que possui amparo legal na constituição e na legislação ambiental brasileira, é reduzida a mera ideologia. Saibam que a conservação de uma espécie biológica é obrigatoriedade constitucional, sustentada por critérios científicos e éticos mundialmente reconhecidos. O Brasil peca por não reconhecer o valor de sua biodiversidade, a qual poderia estar aliada ao desenvolvimento e não impedindo-o, como frisa o texto de vocês. Os países desenvolvidos sabem muito bem desse ponto e a biopirataria ocorre desde sempre em nossas terras, com patentes de produtos de alto valor mundial (vide Captopril e o caso da Petunia exserta) sendo extraídos de nosso território. A biodiversidade é a grande riqueza nacional ainda não reconhecida.

Nosso modelo de desenvolvimento segue sendo o modelo colonial, onde somos o grande exportador de commodities (soja, minério de ferro, alumínio, celulose, etc), produtos sem grande valor agregado. Nessa lógica entram as obras do PAC, principalmente aquelas que constituem o setor energético. As empresas do setor eletrointensivo são as grandes consumidoras de energia elétrica em território nacional. As obras não estão a favor da população em geral. Os casos emblemáticos de Belo Monte e Pai Querê representam de forma quase caricatural essa situação.

Uma matéria que não menciona sequer um aspecto desse panorama maior e usa frases de tendência clara e alinhada com o empreendedor como "Animal raro emperra construção de usina no Vale do Taquari", "Um animal que cabe na palma da mão de uma criança ameaça a construção de uma hidrelétrica em Arvorezinha, no Vale do Taquari." e "Atrasada, a obra pode não avançar por colocar em risco de extinção do sapo que só existiria no Rio Grande do Sul." mostra claramente seu descompromisso com a verdade.

Pergunto-lhes:

- O animal emperra a construção de uma usina? Qual é o processo já estabelecido e qual é o interferente? A espécie existe há milhões de anos. A hidrelétrica é a novidade que deveria estar sendo contestada e repensada. Não só pelos problemas ambientais, mas sua proposta deveria ser alvo de um pensamento crítico mais criterioso. Para quem vai essa energia? Para quem serve esse investimento? Sabiam que a produção energética da usina (1,8 MW) é inferior a um ÚNICO aerogerador moderno (2 MW)?

- O tamanho do animal é proporcional à sua relevância ecológica? Essa é a ideia que o texto parece passar...

- A obra não está atrasada. A realidade é que a lei concebe a possibilidade de a obra NÃO SE CONCLUIR. Sim, isso é possível, de acordo com as leis de Licenciamento Ambiental.

Encerro reafirmando o imenso descontentamento do setor acadêmico e científico com a equipe de reportagem da ZH no tratamento dado a esse caso. Fica evidente a posição vergonhosa do veículo. A Zero Hora, mais uma vez, presta um desserviço à população, fornecendo conteúdo claramente tendencioso. Qualquer um com um mínimo conhecimento de psicologia de massas e retórica sabe reconhecer o mecanismo de uma estratégia de manipulação e devo afirmar que, nesse quesito, os senhores fizeram um bom trabalho."

Texto de Paulo Barradas

A musica fala tudo...


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Pequenas atitudes ajudam muito!


Será??

Cientistas dizem que vão trazer à vida 24 animais que foram extintos 
Espécies que se encontram na lista de animais extintos poderão ser encontradas de novamente na natureza.

Os pesquisadores se reuniram em uma conferência TEDx em Washington, patrocinado pela National Geographic, para discutir a possibilidade de trazer de volta 24 animais extintos. Os dinossauros não se encontram nessa lista, porque o DNA é muito antigo.

Quando um animal deixa de existir, não há mais volta, sua linhagem é extinta e a única maneira de se ter contato com essa espécie seria através de animais reconstruídos em museus. Porém, os cientistas estão trabalhando em um novo processo chamado desextinção. O objetivo é trazer animais que viveram na Terra, mas que de alguma forma foram extintos, através da obtenção de amostras de DNA. O material genético pode ser conseguido com exemplares conservados em museus.

As equipes escolheram a lista dos animais utilizando uma série de critérios, e discutiram a ética de trazê-los de volta à vida. Eles discutiram se a espécie é desejável, se realizaram uma importante função ecológica ou se eles eram amados pelos humanos. Foi considerado também se esses animais conseguiram ser reintroduzidos novamente na Terra e quais foram às razões da extinção da espécie.

O Quagga, uma espécie de zebra das planícies, vivia na região da África do Sul. O último animal foi baleado em 1870 e o último em cativeiro morreu em 1883.

O pássaro Dodo evoluiu sem predadores naturais, mas foi forçado à extinção pelo homem que matou todos eles por comida, por isso foi incluído na lista dos 24 animais sujeitos a desextinção. Como o Periquito-da-Carolina, visto pela última vez em 1904, que foram caçados até se tornarem raros.

Os pesquisadores discutiram opções práticas para recolherem o DNA; poderia ser o acesso de amostras de tecidos de boa qualidade ou células germinativas, a fim de reproduzir a espécie.

Segundo o Jornal americano Washington Post, cerca de 10 anos atrás, uma equipe de cientistas da França e da Espanha trouxe de volta uma cabra selvagem extinta, mas que viveu apenas 10 minutos.

O custo para o processo de desextinção varia de espécie para espécie, mas pode chegar a custar centenas de milhares de dólares.

O Projeto Lázaro foi um dos primeiros a trazer o termo: desextinção das criaturas. Desenvolvido por cientistas australianos, as experiências ocorrem durante cinco anos, para tentar trazer de volta o sapo da espécie Rheobratrachus silus, que desapareceu em 1983. Através da implantação de um núcleo da célula "morta" em um ovo ‘fresco’ de outra espécie de rã. Porém, os embriões clonados duravam poucos dias, mesmo assim foram congelados na esperança de avanços futuros.

Outros animais estão incluídos na lista de desextinção como: o Tigre da Tasmânia, que viveu na Austrália, Tasmânia e Nova Guiné até 1960. O Pica-Pau Marfim visto pela última vez no sudeste dos Estados Unidos em 1940. O Mamute-Lanoso que viveu na ilha de Wrangel, no Oceano Ártico até 4.000 anos atrás.

Os cientistas podem acessar carcaças de DNA bem preservadas e congeladas das criaturas e possivelmente recriá-las. Será? Vamos esperar..
Fonte : NOVOJORNALRO    Autor : Jornal Ciência